sexta-feira, 29 de setembro de 2017

The Oracle of Delphi


Em Oracle of Delphi, Zeus estava de bom humor e resolveu dar um presente a um mortal que mostrasse seu valor realizando 12 trabalhos em seu nome.

A premissa do último jogo do Stefan Feld é essa e o jogo é uma corrida para ver quem consegue realizar os 12 trabalhos (que variam entre erguer estátuas, matar monstros, fazer oferendas e construir templos) antes dos oponentes.

Temos um tabuleiro modular e um tabuleiro individual, onde consultamos os oráculos (rolamos dados), colocamos nossas cartas de dano, vemos o nosso valor de escudo e vamos crescendo e adoração aos deuses para recebermos suas ações especiais.

O mapa central com vários pontos para se passar.

No tabuleiro principal, fica Zeus e nossos barquinhos, durante o setup inicial rolamos os dados de oráculos para sabermos quais cores poderemos utilizar na rodada e quais deuses subirão na sua escalada para conseguirmos posteriormente o seu poder especial.

Na sua rodada os jogadores podem realizar algumas ações, algumas sem relação com a cor tirada (como pegar cartas de oráculo, pegar favores dos deuses ou olhar duas peças de ilha escondidas) mas a grande parte das ações depende da cor tirada nos três dados.

Aí nós temos ações de movimento, explorar ilhas, construir templos, pegar ou entregar oferendas, pegar ou erguer estátuas, descartar cartas de dano, aumentar o nível de algum deus e lutar contra monstros.

Zeus tá de bom humor e quer dar presentinho pra geral.

Algumas das ações são bem simples, só a lutar contra monstros é que depende mais de sorte, pois gastamos um dado para escolher o monstro, e depois precisamos rolar um dado para ver se o derrotamos, baseado na força dele subtraído ao nosso valor de escudo.

Mas como em todo bom euro com dados, existem diversas formas de atenuarmos a ação caótica dos dados, para isso temos cartas de oráculo com cores definidas, no combate podemos tokens de favor para conseguirmos novas rodadas de batalha (enfraquecendo o monstro) e também usamos esses tokens para mudar a cor dos dados (seguindo um rondel).

No tabuleiro de cada jogador, consultamos o oráculo.

The Oracle of Delphi vai rodando dessa forma, com todos alternando turnos usando suas ações, até que o primeiro jogador consiga realizar os 12 trabalhos e volte ao encontro de Zeus, se ao final da rodada apenas um jogador tenha feito isso, ele é o vencedor, em caso de empate existem critérios para resolver isso.

Eu sou fã do Stefan Feld e estava muito curioso para jogá-lo, apesar de ser um jogo bacana, acho que ele é muito repetitivo e demora mais do que deveria (jogamos a versão curta com 8 trabalhos, o jogo fica ideal assim), vale para conhecer, mas não sei se esquenta estante não.

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