quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brewitched


Fui convidado pelos simpáticos JG Guimarães e Kami Queiroz a conhecer seu joguinho chamado Brewitched, um "drinking game" bastante divertido e com uma arte (da própria Kami) fofinha.

A história por trás do jogo é que somos aventureiros que estão prestes a enfrentar o grande "boss" da masmorra, e na ante-sala encontram uma baú cheio de poções, mas que obviamente ninguém sabe muito bem o que cada uma delas faz, então o jeito é experimentar e ver o que vai acontecer.

Então na sua vez que jogar, você pode realizar duas ações dentre as diversas possíveis, entre elas ver uma das suas cartas de poção (são 4 e começam fechadas), beber (abrir) uma dessas poções, utilizar o poder do seu personagem, trocar poções fechadas com os amiguinhos entre outras.

Cartinhas pequenas, ilustração bacana pra um jogo divertido.

O lance divertido do jogo fica por conta das maldições, a dupla de autores soube dosar bem entre o divertido e o "vergonha alheia", nada de pular num pé só, ou jogar falando na língua do "P", aqui ficamos apenas na parte de "não encostar na mesa" ou "não falar determinada palavra", falhando nessas determinações você bebe.

Eu confesso que nunca vi graça em "drinking games", sou da turma que adora beber enquanto joga, mas que não acha legal TER que beber porque o jogo manda, e para agradar a esse tipo de jogador e também porque o jogo tem uma pegada super party/family game, ele terá regras para jogos sem o envolvimento de bebidas.

O seu personagem, e as poções ainda fechadas.

Nesse caso você vai acumulando fichas de maldição que vão te prejudicar no final do jogo, que acontece quando um dos jogadores abre a sua quarta poção, aí todos os outros jogadores jogam mais uma vez e quem tiver a maior pontuação (descrita nas cartinhas) é o grande vencedor.

Eu curti, acho que o Brewitched tem uma pegada legal e uma duração bastante boa para o tipo de jogo que ele se propõe, ainda faltam uns ajustes aqui e outro ali, mas acho que vai ser um joguinho legal para se ter na coleção.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Sugar Gliders


Sugar Gliders, da Funbox Jogos, é um jogo família onde você controla seu bichinho na busca por comida, que varia de seiva (1 ponto) até os suculentos besouros (5 pontos).

A disposição do tabuleiro, o tema e a mecânica remetem ao Hey, That's My Fish (2003), mas estrategicamente ele tem umas sacadas mais interessantes.

Na sua rodada o seu sugar glider pode; pular a quantidade de casas indicada no tile abaixo dele (de 1 a 5), ou entrar em torpor (que seria dar uma pausa).

Os gliders na disputa pelo melhores "quitutes" do tabuleiro.

Se no momento da sua jogada você não tiver nenhum tile abaixo do seu bichinho, precisa "queimar" algum tile previamente coletado e andar as casas indicadas nele, e é aí que está o twist do jogo em relação ao seu primo com pinguins.

Nessa "troca" você pode ir fazendo um upgrade legal nos tiles para dar uma aumentada na sua pontuação final, descartando tiles de 1 ou 2 pontos para se posicionar em tiles mais valiosos.

Bom jogo para toda a família.

No final, que ocorre quando não existem mais tiles no tabuleiro ou quando os gliders todos entram em torpor na mesma rodada, quem tiver o maior somatório de tiles ganha.

Eu curti, tanto a partida que eu joguei com a galera mais cascuda, quanto a partida que eu joguei com a patroa e o filhote, e fica aqui a recomendação para que o Sugar Gliders entre na sua coleção para partidas mais casuais.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Um Castelo de protótipos

9 anos de bons serviços prestados ao hobby, valeu Castelo.

No último sábado rolou a edição de 9 anos do Castelo das Peças aqui no Rio de Janeiro, e como eu estou no processo de finalização do Die die DIE, fui com o intuito de testar algumas coisinhas dele, mas acabei jogando quatro novos protótipos que estavam rolando lá, e se tivesse mais tempo ainda tinham outros protótipos para testar!!

Mas como foi um dia muito gostoso, onde deu pra trocar ideias com os autores e acho que todo tipo de divulgação é legal para alavancar os nossos projetos, resolvi escrever essa postagem para falar um "cadinho" de cada um dos jogos que eu tive a oportunidade de conhecer.

Deck Adventures
Leonardo Ayres / Fernanda Zamith

Carinhas que te fazem andar pelo tabuleiro.

Esse é um "maze crawler" onde os jogadores precisam juntar tesouros para no final ser o mais rico da galera. Ele utiliza a mecânica de deck building de uma forma que eu ainda não tinha visto, você usa as cartas para movimentar seu(s) personagem(s) pelo labirinto, isto é, você começa com uma quantidade limitada de movimentos, mas pode ir comprando cartas para melhorar a forma com que seu jogo se desenvolve.

 Eu curti muito, o jogo tem muita sacanagem com os amiguinhos (todo final de turno entra um obstáculo no jogo) e bastante interação sem prejudicar (muito) a jogabilidade.

A partida durou uns 50 minutos (fora o bate-papo) e comporta até 4 jogadores.

Triax
Swami Guimarães

O Triax dos elementos e as marcações de cada jogador.

Triax é um jogo onde o tema escolhido foram que os jogadores são controladores das três forças básicas do universo (criação, destruição e proteção) e manipulamos o grande Triax que mantém essas três cores em harmonia para tentarmos tirar o melhor proveito dos elementos disponíveis.

O "flavor" é esse, mas na verdade é um jogo abstrato de hand-management que está bem adianto em questão de funcionamento em que temos que tirar o melhor de cada rodada tentando preparar seu jogo para no final das 7 rodadas (que eu sugeri que fossem 5) você tenha a melhor pontuação.

A partida durou uns 30/40 minutos (fora o bate-papo) e comporta até 4 jogadores.

Magalhães Bastos
Iata Costa

Controverso, mas ainda tem salvação, Magalhães Bastos.

Entre os mais de 700 jogos que eu tive a oportunidade de jogar, esse com certeza tem o tema mais controverso de todos, esqueçam os escravos do Puerto Rico ou criar a bomba H em Manhattan Project, estamos falando aqui em dar uns pegas na mulerada e ainda sair atropelando ou enchendo de porrada a concorrência. Isso é Magalhães Bastos.

Como o próprio Iata faz questão de frisar, esse contexto todo faz parte da história da vida dele e do bairro de "magalhanzeeee", mas tirando a polêmica tem jogo? Até tem.

Ele é um jogo de seleção de ações, gerenciamento de mão, mas que ainda precisa de muitos ajustes em equilíbrio, o jogo que deveria ter 12 rodadas acabou em 2 por conta de um combo de cartinhas que veio na mão de um dos jogadores, então não deu muito pra analisar tempo de jogo, mas dos quatro que eu joguei é o que precisa de mais mexidas, tanto em tema (coloca Máfia aí que o jogo deixa de ser polêmico) e de ajustes em regras, cartas e condições de vitória.

Heka
Wagner dos Santos 

Mais um joguinho divertido do Wagner, ele tá bom nesses fillers.

Pra finalizar, joguei o Heka do Wagner (que é autor do Orcorrida que já falei por aqui), e se passa no Egito antigo, onde somos sacerdotes tentando agradar aos fieis utilizando o que os deuses nos dão de melhor, mas sempre tomando cuidado com o caos que vem junto.

Tirando o flavor, nós temos uma matriz 3x3 de dados, com faces diferentes que precisam atender a demanda das três cartas que estão a nossa disposição, para isso podemos manipular esses dadinhos pelo menos duas vezes na nossa rodada ou mudando a face ou deslizando as colunas.

Outro que está praticamente pronto, é muito gostosinho de jogar, cabe também até 4 jogadores e dura no máximo uns 40 minutos.

E foi isso, o mais bacana foi ver que o povo está perdendo o medo de mostrar as paradas, e que o povo tá na pilha de jogar os projetos dos amiguinhos, dando o feedback necessário para que os jogos fiquem cada vez mais legais e atraiam de vez o interesse das editoras nacionais, e quem sabe as lá de fora também.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Red Dragon Inn


Lançado pela Red Box no ano passado, o Red Dragon Inn é um "drinking" game onde os jogadores estão no bar e ter por objetivo derrubar os adversários e ser o último a ficar sóbrio na mesa.

Na sua rodada você primeiro descarta e compra cartas até o máximo de sete cartas, depois realiza um monte de ações possíveis, compra uma bebida que você pode colocar em qualquer pilha de "beba-me" dos outros jogadores e finalmente é a hora de você dar uma biritada da sua pilha.

Seu deck de compra e sua pilha de biritas.

A rodada é isso, e nesse processo temos UM MONTE de alternativas para ganhar dinheiro, zoar os amiguinhos, tentando sempre fazer com que eles percam resistência e grana para sermos o melhor da mesa.

Red Dragon Inn é um jogo de farra, que assim como os Munchkins da vida, funciona bem na mesa certa, mas na minha opinião acabam demorando mais do que a graça que eles proporcionam.

Fica a dica para quem quer um joguinho despretensioso, daqueles com muita pernada e que pode demorar algum tempo para se resolver.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Red7

 

Criado pelo Carl Chudyk, mesmo autor dos ótimos Glory to Rome e Innovation, Red7 é um card-game onde você tem que vencer SEMPRE, ou vai sair do jogo, mas como isso funciona?

O jogo trabalha com cores e números para em cada rodada criar uma forma de pontuar, o jogador da vez precisa estar sempre ganhando ou precisa mudar a forma de pontuação para estar ganhando.

Parece confuso? Um pouco, mas é genial. A rodada começa ganhando quem tiver o maior número (de 1 a 7), o jogador A coloca um 5, o B coloca um 6 o C precisa colocar um 7 ou um 6 de uma cor mais valiosa ou então mudar a forma de pontuar, por exemplo, gastando uma carta pra dizer que "números abaixo de 4" são o critério de vitória.

Ganhar sempre, essa é a regra de ouro do Red7.

E a rodada segue dessa forma, caso um jogador não consiga cumprir o critério da vez para ficar na frente, ele sai da rodada, quando apenas um dos jogadores ficar na mesa ele vence a rodada, contabiliza os pontos e começam outra rodada até que uma quantidade de pontos seja atingida.

O Red7 é um jogo divertido, rápido, e que acaba sendo uma aula de design bem aplicado a um jogo, entrou pra minha lista de fillers pra andar na mochila.

Além da numeração de 1 a 7, as cores também
tem seu "valor" diferenciado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Abyss


O trono do Abismo está desocupado, e tramas políticas estão sendo traçadas para ganhar votos no Conselho e conseguir trazer para você Lordes que te façam o novo gorvernador! Essa é a trama do card-game trazido em 2015 pela Galápagos e que eu finalmente tive a oportunidade de jogar.

Abyss tem regras tranquilas de se assimilar, basicamente no nosso turno temos 3 opções de ação e escolhemos uma delas para executar, as ações são : Abrir cartas de influências que são oferecidas aos outros jogadores e depois são postas no Conselho; Ir ao conselho, ou seja, pegar uma das pilhas que não foram compradas previamente nas ofertas e usar as cartas do Conselho para comprar os Lordes.

Os Lordes disponíveis para a "compra".

O básico é isso, as minúcias é que fazem o jogo interessante. Temos a questão do set-collection para a compra dos Lordes, que uma vez "pagos" te dão poderes especiais e podem liberar umas localidades que ajudam na pontuação final.

Temos as cartas do Conselho que também vão pingando na sua mesa e no final vão te dar pontos, temos os embates com barracudas que te dão pérolas (que é o dinheiro do jogo e costuma ser curto) ou chaves (que também liberam localidades) e pontos.

Enfim, Abyss tem uma saladinha de jogadas para pontuar, é fluido e tem uma jogabilidade gostosa, atrelado a um visual lindo, é uma boa opção de card-game light/médio disponível no mercado nacional (inclusive com a sua expansão também já nas lojas).

As diferentes "facções" do Conselho que ajudam na compra dos Lordes.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Matryoshka


Criado pelo grande amigo Sérgio Halaban e lançado no Brasil pela Funbox Editora, em Matryoshka somos colecionadores das famosas bonequinhas russas e junto a outros colecionadores tentamos realizar as melhores trocas para que possamos ter a coleção mais valiosa.

O tema é bonitinho, a arte é LINDA, mas o jogo não é bobo não, no início da rodada os jogadores dispõe parte da sua coleção para dar uma dica ao outros do que desejam para troca.

Um por um, o jogador da vez faz uma oferta, depois os outros secretamente passam uma das suas bonecas para que o jogador da vez aprecie, e no final ele obrigatoriamente troca com um dos outros colecionadores.

Uma arte caprichadíssima, mas que pode confundir
o jogo num primeiro contato.

O jogo dura 4 rodadas e cada uma, mais bonecas são expostas no início da rodada, até que finalmente todos fazem uma grande exposição de 13 cartas e é realizada a pontuação final.

 A pontuação baseia-se em sequências numéricas da mesma coleção e em colunas de mesmo número em coleções diferentes (formamos uma grande matriz na hora da exposição), e quem tiver a maior pontuação é o grande colecionador de Matryoshkas.

O jogo tem uma dinâmica bacana de mostrar as cartas, dando uma dica do que você quer, mas sem mostrar muito para que os outros jogadores não saibam sua pontuação toda, e conforme o jogo se desenvolve você tenta não perder as suas combinações pra não ficar sem aquela cartinha boa.

Durante a partida, expondo a nossa valiosa coleção.

Matryoshka acaba sendo um card-game bem inteligente, onde o único ponto negativo é justamente uma das suas coisas mais legais, a arte, pois a escolha de cores para bordas e fundos acabou não sendo tão feliz e as vezes podem confundir os jogadores mais novatos, mas depois da primeira partida já está tudo resolvido.

Fica a dica de mais um jogo bacana do Sérgio e que está aí no mercado com um preço super convidativo.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Uma breve análise sobre os sleeves do mercado


Antes de começar a falar sobre os sleeves, um pouco de história. Quando você começou a jogar, não agora, os jogos modernos, digo lá, na sua infância, na primeira partida de UNO/Can-Can ou aquela partida de Super Trunfo (para os mais antigos), você lembra das cartas protegidas??

Então, a cultura de protegermos as cartinhas surge com os baralhos colecionáveis. Se em algum momento da sua vida nerd você se viu com um deck de Magic, Vampire, Yu-Gi-Oh! ou Pokémon (entre outros) você certamente tinha seu baralho principal todo sleevadinho, possivelmente com shields da Ultra-Pro.

Eu quando entrei no mundo dos boards, já tinha passado pela fase dos colecionáveis, mas demorei um bocado de tempo para me render aos sleeves nos jogos de tabuleiro, mas fato é que hoje, praticamente TODOS os jogos nas prateleiras dos jogadores por aí estão sleevados, as vezes com o requinte de adaptarem os "saquinhos" ao tamanho desejado usando ferro de solda (!!!!).

 Meeple Virus : Primeira no mercado nacional,
uma das mais contestadas também.

Mas então, todos os sleeves são iguais?? O que nós temos disponível no mercado brazuca para pronta entrega??? Tostines vende mais por que é fresquinho ou fresquinho por que vende mais???

É por isso que eu resolvi (com a participação da Tabuleiro Mix, da Lúdica e da RedBox) escrever um pouquinho só pra tentar ajudar aos amigos na sua próxima aquisição dos famigerados (mas tão amados) sleeves.

O QUE O MERCADO OFERECE?

Antigamente apenas duas opções chegavam até os jogadores de board-games, os sleeves da Fantasy Flight e os da Mayday, mas com o crescimento do mercado nacional as firmas começaram a se mexer e a produzir ou importar e selar seus próprios produtos.

Genéricos : Opção barata (mas de qualidade inferior)
para sleevar milhares de cartas.

A primeira marca nacional foi a Meeple Virus, que hoje tem uma gama grande de tamanhos, mas é muito questionada sobre a padronização do seu material.

Particularmente eu tenho poucos problemas e posso afirmar que 70% dos sleeves que eu tenho hoje nos meus jogos são deles e mesmo que tenha alguma perda durante o processo de sleevar o jogo A consigo aproveitar os sleeves no jogo B (ou em protótipos).

Outra marca nacional que eu ainda não conhecia, após receber o material gostei muito, foi a Bee Huug que atende bem aos padrões mais usados no mercado.

EDITADO : Chegou ao mercado agora no início de outubro, os sleeves da Égide, disponibilizados pela galera da Lends Club, e eles tem uma qualidade bem bacana também.

Bee Huug : Produzida no Brasil, é uma boa opção.

Chegando agora, os sleeves da RedBox ainda estão começando, mas de todos é o que tem a maior espessura em relação ao preço (ele tem espessura de "premium" com preço de normal), mas também ainda dispõe de poucos formatos.

Você ainda consegue encontrar nos sites de leilão da vida, sleeves "genéricos" vendidos em pacotões de 500/1000 unidades, esses geralmente, apesar do preço muito inferior, ainda são os que tem acabamento pior e também maior diferença entre tamanhos no pacote, mas não deixam de ser uma opção para LGC's ou jogos com milhão de cartas.

O QUE EU PRECISO SABER SOBRE SLEEVES?

Não é nenhuma ciência mas tem algumas coisas que são legais você ver nos seus sleeves.

Red Box : A mais nova no mercado, mas com melhor qualidade no "basicão".

O mais importante, é você saber se está comprando o sleeve certo, para o jogo certo. Hoje é fácil os grandes portais (como o BGG e a Ludopédia) dizerem na entrada de cada jogo, o tipo de sleeve que você vai precisar.

A marca que tem a MAIOR quantidade de formatos, ainda é a Mayday, mas jogos com formato padrão USA ou Europeu você vai encontrar com bastante facilidade, aí é só checar se você prefere um sleeve mais grosso (geralmente chamado de "premium" com 1,0mm de espessura) ou mais fininho (o de 0,5mm).

E embora quase todos sinalizem isso, é sempre bom ver se eles são "acid free".

Mayday : A que oferece a maior diversidade de formatos.

CONCLUSÃO

Com tantas opções de marcas por aí, acaba sendo bom pro consumidor final, que pode aproveitar as melhores promoções que geralmente pintam nos eventos ou nos próprios sites.

Então, pode ir às compras e comece a sleevar sem medo até as cartas de sorte ou revés do seu Monopoly que está paradão ali na prateleira.

Depois daremos dicas de como sleevar suas miniaturas e seus dados.... Brincadeira!