sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Primeiras impressões : Covil


Tive a oportunidade de testar o jogo Covil numa partida virtual com o autor Luis Brueh e fiquei muito impressionado em vários aspectos : primeiro que a forma dele mostrar o jogo virtualmente super funcionou, segundo que a arte é linda e finalmente por que o jogo é bem bacana.

Vamos falar um pouco sobre Covil. No jogo somos uma tropa de criaturas dispostas a detonar o covil dos adversários e de quebra ainda ficar saqueando a pequena cidade no centro do tabuleiro.

Jogando a partida on-line para conhecer. Funcionou benzão.

Para isso cada exército é formado por 5 tropas que vão entrando uma a uma no tabuleiro e são representadas além do seu meeple por cartas que dão atributos para esses meeples.

A rodada é dividida em 3 turnos : Manhã, onde os jogadores colocam uma nova tropa no tabuleiro e acordam as tropas exauridas na rodada anterior; Tarde, onde os jogadores movem, atacam ou descansam e a Noite, onde você pode contratar novos mercenários ou pilhar a cidade.

Como deve ficar a versão impressa dele.

O jogo flui super bem, dá pra montar as combinhos de habilidades conforme você vai alternando as cartas disponíveis para o seu exército e o combate é super simples : ataque tem que igualar ou superar a defesa, feito isso, o defensor morre.

Você pode (deve) atacar os covis adversários e quando houver apenas um no tabuleiro a rodada termina, contam-se os pontos e quem tiver mais pontos é o vencedor, simples assim.

As cartas dos generais com várias referências ao mundo nerd.

Vou comentar aqui que achei um jogo leve, mas com uma dose boa de estratégia envolvida, uma arte tipo cartoon MUITO bacana feita pelo próprio Luis e regras simples de assimilar e explicar, tornando ele um jogo que dá pra apresentar pra galera mais nova (tanto em idade, quanto em conhecimento dos jogos novos).

Fica a dica, o Covil deve chegar em 2016 no mercado e vale uma atenção especial ao projeto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Primeira Rodada : Red Dragon Inn

Impressão da capa nacional do Red Dragon Inn.

Tivemos a oportunidade de ver as provas da gráfica para o Red Dragon Inn que a Red Box Editora está trazendo para o Brasil e ficamos muito felizes com a qualidade do material.

A primeira coisa que notamos foi uma melhoria significativa em relação as cores das cartas originais, e um tratamento muito mais caprichado no verso das cartas.


O verso da caixa também sofreu alterações (para melhor) e a qualidade dos tokens de moeda está excelente também, com uma espessura muito boa e impressão perfeita.

Quanto a tradução, um ponto que costuma ser bem polêmico, foram feitas duas revisões em cima da tradução realizada, e esperamos que mesmo com o volume enorme de texto das cartas, sejam encontrados poucos erros.

Agora é aguardar, o pessoal da Red Box informou que a pré-venda começa ainda esse mês e o Red Dragon Inn deve chegar na casa dos jogadores antes do natal. Então preparem os bolsos que as apostas estão para começar!

Fotinho de uma página do manual.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Entrevista : Marcos Macri

Marcos Macri e seu maior sucesso, o Vale dos Monstros.

A poucas semanas do lançamento do Jester, sétimo jogo da linha MS Jogos, decidimos entrevistar o grande amigo Marcos Macri que nos falou um pouco sobre sua trajetória e o que podemos esperar do autor em 2016.

E aí tem Jogo? Primeiro gostaríamos de saber um pouco de você, como começou a sua história com os board-games e como você passou de jogador para autor?

Marcos Macri : Olá amigos e leitores do E Ai Tem Jogo?

Os jogos de tabuleiro sempre fizeram parte da minha vida, desde a infância. Cresci jogando War com minha família, todo domingo a tarde. Fui também um fiel colecionador de todos os jogos de estratégia lançados pela Grow na década de 80: Cartel, Waterloo, Eleições, Alaska, Jogo do Poder, Supremacia, etc. Nessa mesma época eu já criava alguns jogos e testava com amigos. Um pouco mais tarde, nos anos 90, atravessei a fase do RPG e também criei minhas próprias aventuras. Nessa época fui contratado pela Mauricio de Souza Produções e trabalhei como ator durante doze anos no Parque da Mônica em São Paulo (tenho formação teatral), período no qual acabei me afastando um pouco do universo lúdico, infelizmente.

Jester saindo do forno.

Em paralelo ao Parque, eu investi muito em minha carreira de mágico profissional, e isso me levou a pedir demissão em 2004 para atuar exclusivamente na Arte Mágica. A partir daí, com maior disponibilidade de tempo e energia renovada, retomei o contato com o as atividades do meio lúdico. Como moro em São Paulo, passei a frequentar a Ludus Luderia e vários eventos relacionados ao hobby. Descobri os jogos modernos, me apaixonei pelo estilo europeu, comprei dezenas e dezenas de jogos, e usei-os como referência e fonte de inspiração para criar e desenvolver meus próprios títulos. Assim surgiram, Pássaros e Vale dos Monstros em 2011, Gran Circo em 2012, Viagem no Tempo, Dogs e OVNI em 2013, Shazam em 2014, Aquarium e Jester em 2015. 

EatJ? Hoje, depois de 12 jogos lançados, alguns difíceis e outros impossíveis de conseguir, você acabou se tornando o autor mais “cult” do boardgame brasileiro, como é essa relação de ter tanta gente pedindo reprint dos seus jogos da MS Jogos e se você pretende resgatar os títulos lançados por outras editoras?

MM : Bem, quando eu idealizei o modelo de publicação  da MS Jogos em 2012, não tinha exatamente como prever o resultado e o efeito das tiragens limitadas de 200 cópias. Produzir com recursos próprios, sem usar a ferramenta do financiamento coletivo, foi uma decisão minha desde o início, por razões diversas, algumas pessoais e outras técnicas. Particularmente eu gosto da ideia de você acessar o site de uma empresa, seja ela qual for, escolher um produto, comprar e receber alguns dias depois. Por isso, todo o meu esforço foi concentrado nesse sentido, ou seja, acreditar na minha ideia e no produto, planejar cuidadosamente, produzir, divulgar e vender depois.

Macri despachando seus jogos nos correios.

O que ocorreu a meu ver, nos últimos três anos, foi um crescimento do mercado, e isso consequentemente aumentou a demanda. A MS manteve certa peridiocidade de lançamentos e isso trouxe novos clientes. Esses jogadores descobriram nosso catálogo e passaram a solicitar a reimpressão dos títulos esgotados. Isso nos levou a reeditar o ano passado Gran Circo e Dogs.

Só para deixar claro, e até mesmo aproveitando a oportunidade, confesso que o meu maior desejo hoje, seria reeditar todos os jogos esgotados da MS. São seis títulos. Porém, esse é um projeto extremamente caro, que envolve muitos fornecedores, além de exigir um volume de trabalho imenso!  Mas a intenção existe.

Quanto aos títulos que lancei através de outras editoras, aquele que encabeça a lista para ser publicado pela MS Jogos, é sem dúvida alguma, O Vale dos Monstros. Porém, como já disse em outras ocasiões, reeditá-lo seria um grande desafio, especialmente no que se refere aos meeples de madeira, para fazer juz à qualidade da primeira edição, produzida pelos meus amigos da Galápagos Jogos. Quem sabe no futuro!

Shazam, jogo nº 5 da coleção MS Jogos.

EatJ? Agora em novembro sai o sétimo título da linha MS Jogos, o Jester, como foi o processo de playtestes, a galera que joga tem ajudado nos feedbacks?

MM : Sim, com certeza! Eles ajudam, e muito!

É realmente impossível desenvolver um jogo, especialmente aqueles que possuem uma certa complexidade de mecânicas e pontuações diversas, sem uma bateria contínua de testes. Costumo dizer às pessoas, quando me perguntam, que a fase dos testes é a mais árdua. É um trabalho de campo mesmo, e você não pode delegar, você tem que estar presente, tem que pôr a mão na massa, ouvir críticas, analisar, desconstruir o que não funciona e reconstruir, várias vezes se necessário. É um período de exposição, de risco, de erros e acertos. O legal é deixar a vaidade totalmente de lado, entender que seu jogo não está pronto, pelo contrário, ele está em processo de desenvolvimento e é possível que algumas de suas ideias e/ou mecânicas, sejam lapidadas ou até mesmo eliminadas ao longo do caminho. Mas isso é normal e seguramente, durante a fase de playtest, surgirão naturalmente soluções para os entraves do jogo.

Macri com a amiga Lucy da Ludus Luderia.

Com o Jester foi assim. Meses circulando por diversos lugares com o protótipo em baixo do braço. Tive momentos difíceis e outros reveladores. O grande “barato” é quando você descobre, junto com os jogadores que estão ali testando seu jogo, que se uma determinada mecânica for levemente alterada, isso dará maior equilíbrio e fluidez ao sistema. Daí você implementa a ideia, testa, testa novamente, e percebe que melhorou. Aí é gratificante, e você se enche de ânimo para continuar, porque há mais e mais trabalho pela frente. Especialmente quando é você mesmo quem vai produzir seu próprio jogo, como tem sido o meu caso desde 2012.

EatJ? Com esse título a MS Jogos fecha 2015, o que podemos esperar para 2016??

MM : Nós estamos num período conturbado da política e da economia no Brasil, infelizmente. Isso torna um pouco mais difícil planejar os investimentos a médio e longo prazo. Além disso, agora em dezembro serei papai, eheh... pela primeira vez... e isto trará mudanças para minha família e vai exigir a minha atenção especial nos próximos meses. Mesmo assim, posso afirmar que pretendo lançar, até junho de 2016, o n°8 da Coleção MS, Chaparral, um euro com tema de velho oeste e mecânica principal de alocação de trabalhadores. E também é bastante provável que façamos, ao longo do ano, a reedição de pelo menos um dos títulos esgotados. 

Aquarium, primeiro jogo de 2015 e um dos xodós do autor.

EatJ? Na sua opinião, qual o jogo que te deu mais orgulho quando foi lançado e qual merecia uma segunda chance?

MM : Puxa, essa é uma pergunta difícil. Cada jogo que lancei me trouxe um sentimento diferente. Sei que parece um clichê mas realmente, os jogos são como filhos para um Game Designer. Não tem como você não se apegar um pouco a cada um deles. E eu os procuro fazer diferentes uns dos outros. Aliás, depois que são lançados no mercado eles ganham vida própria e seguem seu caminho. Podem ter aceitação e rejeição, tudo ao mesmo tempo, isso é normal, e o designer já não interfere mais, apenas observa.

Em 2011, na minha fase anterior à MS Jogos o Vale dos Monstros me encheu de satisfação. O jogo foi muito bem e vendeu toda a tiragem de 1.000 cópias. A partir da MS eu me tornei o responsável direto pelo resultado final de produção dos jogos. Tive erros e acertos. Nosso mercado foi ficando cada vez mais exigente e a responsabilidade do editor é muito grande. Voltando à sua pergunta, eu diria que o Aquarium (maio/2015) me deixou satisfeito, especialmente porque esse jogo teve uma trajetória conturbada com outras editoras antes que a MS assumisse em definitivo a sua publicação. Ele também marcou um pequeno avanço, talvez imperceptível para alguns mas significativo para nós, que foi o aumento do tabuleiro principal dos jogos da MS, 2cm na largura e 2cm na altura.

Reprint do Dogs que começou a desbravar o mercado exterior.

Mas nesse momento, a menina dos meus olhos é o Jester, eheh... E aqui não posso deixar de comentar o trabalho excelente que o Diego Sanchez fez com a arte desse jogo. Ele se esforçou muito, captou com muita sensibilidade e criatividade a essência do tema, e em pouco tempo (o prazo era curto) ele alcançou um belíssimo resultado, especialmente no tabuleiro principal.

EatJ? Hoje você já é um nome de sucesso no Brasil, já está na hora de desbravar o mercado fora do país?

MM : Áh... quem sabe! Seria maravilhoso! Qual designer não quer ter seu trabalho reconhecido internacionalmente, não é mesmo! Quando lançamos o DOGS 2ª edição em dezembro de 2014, ele ultrapassou nossas fronteiras e foi resenhado pelo Richard Ham (Rahdo). Essa visibilidade espontânea do jogo fora do Brasil causou a venda de dezesseis unidades para Europa e Estados Unidos. Posteriormente fomos procurados por uma editora estrangeira e ainda estamos num processo de conversação (isso costuma ser bastante demorado). Acredito que as coisas acontecem naturalmente, como resultado e consequência do nosso trabalho. Também não podemos nos esquecer que lá fora, existem centenas e centenas de designers, ou seja, a concorrência é consideravelmente grande, se levarmos em conta que os editores não conseguem absorver todos os títulos disponíveis e que lhes são oferecidos frequentemente. 

Vale dos Monstros, sucesso que pode voltar às prateleiras.

EatJ? Obrigado pela entrevista, esperamos um grande sucesso para o Jester.

Eu agradeço a você Cacá, por me conceder espaço em seu blog para esta entrevista.

E também gostaria de registrar aqui um agradecimento especial a todas as pessoas, jogadores e aficionados pelo nosso hobby, que de alguma forma interagem com o meu trabalho e com a MS Jogos, seja curtindo, compartilhando ou comentando em nossa Fanpage, comprando, resenhando ou apenas jogando um de nossos jogos, fazendo perguntas, criticando e dando sugestões. Essa interação com vocês é muito importante para nós e fundamental para a continuidade das nossas atividades.

Um grande Abraço a todos e Boas Jogatinas!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Battle Royal - Primeiro Campeonato Nacional de Battler Scenes


Os amantes de Marvel podem comemorar! A Copag - pioneira na fabricação e distribuição de card games no Brasil -, anuncia o tão esperado "Battle Royal", o maior torneio de um dos card games colecionáveis mais famosos do Brasil, Battle Scenes. A primeira edição do campeonato ocorre no dia 21 de novembro, às 8h30, no Hotel Estamplaza Internacional, na Chácara Santo Antônio, zona sul da capital paulista.

Para as inscrições, basta acessar a loja da Copag, www.copagloja.com.br, até o dia 16 de novembro, e pagar a taxa de R$ 35,00, que dá direito ao kit exclusivo do evento. As vagas são limitadas e os menores de idade devem levar uma autorização dos responsáveis. Serão premiados até o 16º colocado sendo que o primeiro lugar receberá uma réplica do Escudo Capitão América, em tamanho real, no valor aproximado de R$ 4 mil; um troféu de Campeão do Battle Royal 2015; 3 Booster Box de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa e 1 HQ Deluxe da Marvel.


Battle Royal é um termo cunhado na Roma antiga e se refere às batalhas que envolvem três ou mais competidores, até que apenas um se mantenha de pé. De lá pra cá, o termo passou a ser utilizado em diversos contextos, e hoje chega ao Battle Scenes com a expectativa de trazer ao jogo o mais alto nível de disputa entre os participantes.

"Promover esse torneio já era uma de nossas metas para 2015. Sabemos dos inúmeros fãs do card game e queremos promover o entretenimento entre eles para pulverizar, ainda mais, o sucesso do Battle Scenes no Brasil. Esse é um produto totalmente produzido, desenvolvido e distribuído pela Copag. Sentimos muito orgulho do resultado de adeptos em todo o país, ainda mais por ser um produto totalmente nacional. Estamos confiantes que o campeonato será um sucesso", afirma Mariana Dall'Acqua Lopes, diretora de Marketing da Copag.


Serviço:
Local: Hotel Estanplaza International - Rua Fernandes Moreira, 1293, Sala Belém - Chácara Santo Antônio - São Paulo/SP

Organização: Copag
Data: 21/11/2015
Horário: 8h30
Idade: a partir de 12 anos
Inscrições: www.copagloja.com.br R$ 35,00 - até 16/11

Premiação:
1º lugar:
- 1 réplica do Escudo Capitão América em tamanho real no valor aproximado de R$ 4.000,00
- 1 Troféu de Campeão do Battle Royal 2015
- 3 Booster Box de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa
- 1 HQ Deluxe da Marvel
2º lugar:
- 1 PS Vita com o jogo Marvel vs. Capcom 3
- 1 Troféu de Finalista do Battle Royal 2015
- 2 Booster Box de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa
- 1 HQ Deluxe da Marvel
3º e 4º lugar:
- 1 Action Figure do Deadpool Marvel Select
- 1 Troféu de Semifinalista do Battle Royal 2015
- 1 Booster Box de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa
- 1 HQ Deluxe da Marvel
5º a 8º lugar:
- 18 Boosters de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa
- 1 HQ Deluxe da Marvel
9º a 16º lugar:
- 18 Boosters de Battle Scenes - Ofensiva Surpresa

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Abrindo a caixa do Caçadores da Galáxia

 As três caixas do jogo (o core e as expansões) e meu piloto exclusivo!

Meu presente de dia das crianças desse ano chegou mais cedo, ontem chegando do trabalho tinha me esperando uma caixa da Histeria Games com o meu Caçadores da Galáxia. Mas espera, a previsão não era só pra novembro?!? Pois é galera, ele vai chegar antes e eu já vou adiantar o que vocês estão para receber.

Primeiro vou agradecer publicamente o carinho da Histeria que criou um piloto exclusivo para o blog e fez uma cinta lindona em agradecimento aos divulgadores e a galera que deu força durante a fase de playteste e durante a campanha do financiamento, valeu mesmo!!

Tirando onda de piloto espacial.

Agradecimentos feitos, vamos começar a dar uma analisada no material das três caixa, o core e as duas expansões.

O primeiro destaque vai para a parte gráfica. A caixa, gramatura dos tokens e planetas, laminação e qualidade das cartas, pilotos e robôs, estão impecáveis, rolou um upgrade grande em relação ao primeiro projeto (o Masmorra de Dados), o que vai deixar todo mundo muito feliz com o resultado.

A arte também de tudo só elogios, se você misturar os planetas do Caçadores com os do Eclipse, não se nota diferença em qualidade de material, nota 10.

Os planetas ficaram lindos demais.

Mas nem tudo são flores, as peças plásticas (cubos e discos) estão com algumas rebarbas, acabou que o fornecedor, que tem um material muito bom, deixa um pouco a desejar no acabamento. Nada que interfira na jogabilidade, mas é um problema a ser resolvido.

Outro material que apesar de terem ficado lindos, não tiveram cuidado no acabamento, foram as peças acrílicas.

Material plástico e acrílico de qualidade, mas faltou o acabamento.

Eu já tenho implicância com o material, mas confesso que as ligações neurais, os créditos estelares, e os marcadores de radiação e dano estão muito bons, mas as biomassas, pelo excesso de detalhes talvez, acabaram vindo com os "recheios" das partes vazadas, então foi um trabalho danado vazar tudo (e alguns o laser não cortou até o final mesmo) e limpar a poeirinha do corte.

Mas depois de tudo arrumado, zipado, sleevado o resultado final atendeu totalmente às minhas expectativas, e eu mal posso esperar pra colocar o jogo na mesa e testar as expansões e as combinações de pilotos e robôs.

Tenho certeza que no geral os financiadores (e os próximos compradores) vão ficar também bastante satisfeitos com mais um projeto da Histeria Games, e que venham logo Os Nove Reinos.

Não podia esquecer de mostrar os Mechas!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Catan : Um comparativo das versões da Grow

Os dois inserts são bons demais, a Grow mandou bem!.

Ontem recebi do pessoal da Grow a nova versão para um velho conhecido, o Catan. Eles colocaram todos os componentes na nova caixa padrão quadrada e compatibilizaram as cartas e tiles com a expansão já lançada (a para 5 e 6 jogadores) e com as que virão, mas isso foi bom, ruim ou indiferente? Vou escrever um pouco sobre isso nesse post.

Logo de cara, o fato da Grow ter acertado a mão na caixa é um alento para os colecionadores, já nessa primeira leva podemos guardar o Puerto Rico, o Ave Caesar e o Catan bonitinhos um do lado (ou em cima) do outro sem problemas. Para esse ítem, a versão nova vence.

À esquerda os tiles da nova versão, mais claros e sem verso.

As peças plásticas são exatamente iguais, mas é só, os tiles da versão antiga tem o verso com a logo da Grow e cores mais vivas, mesmo caso com as bordas que também tem cores mais realçadas. Nesse quesito prefiro a primeira versão.

As cartas tem a mesma gramatura, o verso da primeira versão não era compatível com a expansão, nessa nova versão eles corrigiram isso, mas as cores estão mais apagadas. Com isso fica ao gosto do colecionador, se você pretende comprar as expansões, vale pegar a versão nova.

As cartas de cima são as da versão nova.

Os tokens de numeração dessa nova versão são MUITO feios, mas são exatamente iguais as das versões europeias, então não dá pra reclamar com a Grow por conta disso. Nesse caso ainda fico com os tokens da primeira versão.

No geral, as duas versões do Catan são muito boas e são "ludoteca básica" em qualquer coleção. Para você que já tem a sua primeira edição e não pretende comprar as próximas expansões, não vale à pena pegar a nova caixa, mas se você é daqueles colecionadores que curtem olhar a estante bonitona com todas as caixas certinhas, vai acabar comprando a nova versão.

Já os tokens novos são mais feios que os primeiros (abaixo).

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Resenha : Steampunk Rally


Demorou, mas finalmente vou falar um pouco do Steampunk Rally, joguinho que eu recebi via Kickstarter no final do mês passado e que tem sido um sucesso entre os apoiadores que já jogaram ele.

Falando um pouco primeiro do resultado final do projeto, só confirmar o que eu já esperava, qualidade gráfica e de componentes nota 10, com destaque hiper especial às engrenagens de metal que vieram de bônus para os apoiadores.

Pista de corrida e o Santos Dumont fazendo sua máquina.

Agora sobre o jogo, no Steampunk Rally somos inventores numa corrida maluca usando máquinas que vão sendo montadas durante a partida e são as responsáveis pelo nosso bom (ou não) desempenho.

O jogo usa três mecânicas básicas : draft de cartas, alocação de dados e alocação de tiles e tudo funciona harmoniosamente num jogo onde a maioria das ações são feitas de forma simultânea.

Passadinha nas regras, a primeira fase é um draft onde podemos colocar as cartas que escolhermos nas nossas máquinas, usá-las como captador de recursos (dados ou engrenagens) ou guardamos para mais tarde (as cartas de ação).

Visão mais aproximada de outra máquina maluca, essa do Einstein.

Num segundo momento usamos as engrenagens para diminuir os pontos dos dados previamente colocados nas cartas (isso ocorre para que os espaços voltem a ficar disponíveis para uso).

Rolam-se os dados para realizarmos as ações disponíveis (movimentar, arrumar mais recursos e por aí vai) e finalmente vemos se há a necessidade de perdermos alguma parte da nossa máquina.

O jogo termina após o primeiro jogador cruzar a linha de chegada, temos uma rodada final e quem chegou mais longe é o grande vencedor.

E para quem já tem o jogo, promo print-and-play grátis nesse link.

Gostei muito do Steampunk Rally, tem muitas possibilidades, mecânicas que eu gosto muito e elementos de puzzle que realmente me chamaram atenção. Fica a dica para quem quiser comprar tentar achar a versão do Kickstarter com as engrenagens de metal.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Tabuleiro Virtual : WAR

Amem ou odeiem, o fato é que dificilmente você nunca sentou para uma partida de WAR na sua vida. Durante anos ele foi o presente de natal ideal, e o jogo que juntava os amigos durante horas e que, na maioria dos casos, acabava com mesa virada e pecinhas espalhadas.

Hoje quase ninguém que conhece os jogos modernos joga mais a versão física dela, mas a Grow acaba de resolver esse problema e os saudosistas podem baixar gratuitamente a versão digital do jogo (para iOS, Android e no Grow Digital).

Nessa versão você pode jogar contra a IA do jogo ou em modo on-line com seus amigos, o app está super fiel ao jogo e o bom e velho "3 contra 1 na Dudinka" continua lá.

Eu tenho o iPad2, e pelo menos na minha plataforma, as animações ficaram meio travadonas, mas tirando isso, a experiência foi bem gostosa e nostálgica. Fica a dica para quem ainda (lá no fundo) curte o WAR.