quinta-feira, 30 de abril de 2015

Resenha : One Zero One


Os parceiros da Tabuleio MIX gentilmente nos ofereceram uma cópia do jogo One Zero One que eles receberam via KickStarter para resenharmos.

O jogo é um card-game de controle de área para dois jogadores que usa números binários e linhas de comando como ambientação, e tudo ficou interessante.

As linhas de comando a serem disputadas.

No setup montamos o nosso "programa", são 5 linhas que valem de 10 a 50 pontos, na última temos a função "RUN" que quando acionada dispara o final do jogo.

Na sua rodado o jogador coloca uma carta em uma das linhas, verifica-se quem está pontuando nela, preenche a mão até três cartas e passa pro próximo jogador. Simples assim.

Cartinhas bacanas e a qualidade do KS ficou bem boa.

O legal são as funções que dão uma graça ao jogo, temo PRINT, SAVE, ENTER, DELETE entre outras que são usadas de diversas formas dentro da partida.

O One Zero One é um filler bacaninha, nada demais mas se você foi da época dos computadores com basic vai curtir, se não fica a dica de um card-game fácil de carregar e que diverte.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Resenha : Gardens


Quando a Devir anunciou o lançamento do Gardens no Brasil, confesso que eu fiquei com pé atrás, era um jogo meio desconhecido com um tema diferente e sem feedback nenhum ainda. Mas ele foi uma agradável surpresa!

Gardens é um jogo de tile placement e controle de área bem bacaninha. Na sua rodada o jogador pode colocar uma das peças no jogo (que esteja ao alcance de um dos seus jardineiros), ver se um dos canteiros pontuou, mover outro jardineiro e vida que segue.

Jardineiros tomando conta dos canteiros.

Você tem direito a dois jardineiros, o primeiro começa no tile principal do jogo, o outro entra em algum momento do jogo e você pode também optar por não colocar um dos tiles para pegar um jardineiro de volta.

Joguei uma partida com dois jogadores (cada jogador usa duas cores) e achei o jogo bem estratégico, com uma levada interessante e uma boa duração. Boa opção para quem curte tile placement.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Regional de Carcassonne no Castelo das Peças

Evento cheio como sempre.

Nesse sábado tivemos a 78ª edição do Castelo das Peças, e nessa especialmente rolou a etapa carioca do Campeonato Nacional de Carcassonne, que a Devir está organizando e dá a chance do campeão de ir a Essen esse ano disputar o mundial.

Foram 13 participantes que jogaram três rodadas iniciais, os quatro melhores somatórios de pontos nas partidas fizeram as semi-finais que classificavam dois para a final.

Todos os participantes do Regional Carioca.

Eu como participante, senti falta de alguém da Devir estar presente para sanar qualquer dúvida quanto as regras da competição quando elas apareceram, mas tirando uma frustração pessoal (em relação as regras), acho que o evento funcionou bem.

As três rodadas que eu participei foram partidas muito boas, com a galera descontraída, amigos de longa data jogando junto e no final divertiu bastante.

Uma das rodadas que eu participei.

As semi-finais foram apertadas (uma delas definida por um ponto de diferença) e a grande final chegou com o Warny e o Juliano na disputa com a vitória do Juliano que levou a vaga para disputar a final brasileira em SP e ainda de quebra ganhou um Carcassonne Mares do Sul da Devir.

Parabéns ao Juliano, grande vencedor da etapa carioca!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Analisando o Puerto Rico


O pessoal da Grow foi super gentil com o blog e nos enviou um Puerto Rico com uma carta super simpática agradecendo pelos anos de parceria.

Isso foi bem legal, por que já tínhamos um Puerto Rico da Alea e pudemos fazer um comparativo entre as versões e agora vou descrever prós e contras para vocês não terem dúvidas na hora de comprar.

O manual um pouco menor (e mais bonito) da versão da Grow.

CAIXA : Esqueçam o que vocês sabiam sobre as caixas da Grow, o Puerto Rico vem com padrão dos jogos importados.

MANUAL : A versão que a Grow trouxe para o Brasil já é uma versão que tem arte mais caprichada e manual revisado (já com direito a duas expansões incluídas). Aparentemente só algum errinho de interpretação de regra da "Trading House/Casa de Comércio", mas tem que ler com calma.

Os prédios muito mais caprichados.

PRÉDIOS e TILES DE PRODUÇÃO : Esses estão um show à parte, além de terem tido uma arte mais caprichada, eles são mais rígidos dos que a versão original, e para os saudosistas, dá pra usar os prédios com o layout "limpo" sem o desenho dos prédios.

FICHAS DE PERSONAGENS : Confesso que pra mim esse é o único item que eu prefiro da versão de 2004, achava muito mais limpo e com informações mais claras, mas isso é opinião pessoal.

Os personagens e os navios.

NAVIOS : Em contrapartida, os barcos dessa nova versão são muito mais legais.

TABULEIROS : Tanto o individual, quanto o tabuleiro central estão muito diferentes da versão mais antiga. O tabuleiro azul central é mais legal, já o tabuleiro individual, fico com o da primeira versão.

Os tabuleiros individuais.

Com isso acho que fiz um apanhado de todos os componentes, vale ressaltar as duas expansões, a dos prédios novos (que é muito boa), e a dos nobres (que deixa o jogo com um feeling diferente) e que só tem nessa versão atualizada da Grow, na nova versão europeia ou na versão de aniversário.

Recomendo fortemente a compra do Puerto Rico, que é um clássico atemporal e ainda hoje uma aula de design em matéria de jogos euro. Mais uma vez agradecer a Grow pelo presente, e por apostar nesses jogos, esperamos mais!

Os tabuleiros centrais.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Resenha : Castles of Mad King Ludwig


Conheci esse jogo lá na Gruta do Groo e já virou "must have", trata-se do Castles of Mad King Ludwig, e é daqueles jogos tipo quebra-cabeça disfarçados de tile-placement.

No jogo somos contratados para construir o maior castelo para o Rei Ludwig (que segundo a capa, também é maluco), a cada rodada são abertos um certo número de tiles, que representam os diversos cômodos do castelo.

 O mercado dos cômodos e a track de pontos.

O jogador da vez é quem escolhe os preços do mercado e quem recebe a grana, em desvantagem é o último a comprar cômodos, e isso é o primeiro grande barato do jogo, pois essa arrumação dos tiles é fundamental para você conseguir grana boa e ainda tentar beliscar o tile que você quer.

Depois do cômodo comprado é a hora de colocá-lo no castelo. Cada tile interage com o vizinho e é nesse momento que os pontos são computados, então a parte do "quebra-cabeça" é bem divertida e cheia de cálculos.

Meu humilde castelinho, deu pra ficar com a
segunda colocação (por 2 pontos).

E para finalizar, ainda temos as cartinhas de objetivos, que inicialmente são três mas podem aumentar durante o jogo, e que vão dar uma pontuação final que pode definir o jogo.

É isso, Castles of Mad King Ludwig é um jogo bastante estratégico, com muitas decisões e ao mesmo tempo super divertido. Entrou para minha lista de jogos à serem comprados esse ano.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Primeiras impressões : Karts

Recebi essa semana para avaliação o protótipo do jogo Karts, criado e ilustrado por Hendric Sueitt e que está previsto para entrar em financiamento coletivo nos próximos meses.

Primeiramente a qualidade do prototipo está excelente, os carrinhos em acrílico (como devem ficar na versão final) e a arte são super bacanas e o tabuleiro tá caprichado.

Todos os elementos lindões do jogo.

Regras lidas, ontem levei o jogo até a Gruta do Groo para testá-lo com os amigos, e o resultado foi um pouco decepcionante.

As regras do jogo são super simples, você tem na sua rodada 6 PC's (pontos de combustível) que são usados para movimentar seu kart pela pista. Cada carrinho tem um piloto com poder diferente para dar um "boost" na movimentação ou atrapalhar os amiguinhos.

Corredores já virando a primeira curva.

O grande problema do Karts é que se a mesa não estiver na intenção de "sacanear" os outros a parte de corrida propriamente dita fica simples demais.

E mesmo quando testamos os poderes, eles não foram tão efetivos quanto pretendíamos (apenas o do Entenstein funcionou benzão).

Zoom nos carrinhos de acrílico.
A produção vai ser 10, falta ajustar as regras.

Enfim, achamos que um deck para que a pista sofra umas alterações (tipo chuva de meteoros, óleo na curva e coisas do gênero) e todos os pilotos terem um poder para dar um "stun" nos oponentes já daria uma melhorada.

De qualquer forma acho que dá para mexer em alguma coisa antes do Karts ir para financiamento, ele tem potencial, mas ainda falta umas ajustadas para o jogo deslanchar.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Resenhas Pascais

Muito joguinho para o feriadão.

Feriadão bom é feriadão com jogatina! E no feriado de Páscoa geralmente eu jogo bastante coisa em família e com os amigos, e esse ano não foi diferente.

Muita coisa rapidinha vendo mesa, jogos como Bang! e Pickomino perderam o mofo, reconsiderei minha opinião sobre o Coup (ainda acho o Love Letter melhor, mas ele melhorou bastante no meu conceito) e algumas novidades que eu vou falar um pouquinho agora para vocês.


Star Wars - Bounty Hunter Dice GameEsse é um joguinho de dados rápido onde somos os temidos caçadores de recompensas atrás dos personagens mais emblemáticos da série Star Wars.

A mecânica é super simples, temos sete dados que são rolados, depois os jogadores decidem com quantas re-rolagens conseguem a combinação indicada no personagem aberto e no final quem tem mais "capturas" ganha.

Em quantas rodadas os Caçadores vão pegar a Leia?!?

Get Bit!Esse é um joguinho onde a estratégia é não ficar na rabeira na hora de fugir do tubarão ou você vai perder uma perna ou um braço.

Outro de mecânica simples, na rodada todos escolhem secretamente uma carta e a revelam simultaneamente, os nadadores então começam sua fuga do valor menor para o maior, quem ficar na rabeira toma uma mordida e vai pra ponta.

Todo mundo nadando pra se livrar do tubarão!

Quando sobrarem apenas dois nadadores o último é comido e quem sobrou ganha. A produção do jogo é muito bacana e ele diverte.

Rocketships to EOSEsse último só joguei a versão solo, mas ele é um 'print-and-play' onde somos um piloto de nave espacial partindo de um planeta até chegar a EOS.

Setup inicial para o Rocketship to EOS.

São abertas 10 cartas que fazem o nosso percurso e na rodada escolhemos uma das cartas de ações disponíveis, rolamos um dado para saber qual ação efetivamente vai acontecer e pagamos os atributos necessários para andar com a nave.

Alguns atributos repõe fácil, outros são mais chatos, se esses mais difíceis zerar você perde o jogo (o que aconteceu comigo).

 Mesinha de Coup com os amigos.

Outro joguinho OK que substitui bem uma partida de Paciência caso você esteja sozinho esperando pizza ou os outros amigos de jogatina terminarem aquela partida infindável.

No final os três são bons fillers e cumprem bem o papel de matar o tempo.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Tabuleiro Virtual : Arcane Quest 2

Lembram do divertido e saudos Hero Quest? Pois é, seguindo indicações do Board Game Geek acabei chegando ao Arcane Quest 2 para iPad (tem para Android e Windows também).

O Arcane Quest 2 é exatamente a transposição do Hero Quest para plataformas digitais, e o app faz isso muito bem.

Está tudo lá, as estatísticas, os mapas quadriculados, as escadas para mudanças de níveis e as rolagens de dados. Tudo com uma interface simples de entender (o tutorial ajuda, mas não é dos melhores).

Eu curti muito o jogo, me fez voltar no tempo e acredito que os fãs não vão se decepcionar com essa versão digital. Fica a dica para os saudosistas de plantão.