sábado, 29 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 29 - Castelo das Peças

Hoje aconteceu o último Castelo das Peças de 2008, e como tem sido constância lotou. O Antonio como é precavido dessa vez separou duas salas do SESC para o evento, o que fez com que as 53 pessoas que lá estiveram pudessem se acomodar de forma perfeita sem atrapalhar as mesas vizinhas.

Dessa vez consegui jogar algumas novidades e um jogo que a muito tempo tenho vontade de conhecer e ainda não tinha tido a oportunidade, o To Court the King.


As cartas do To Court the King.

Ele é basicamente um jogo de administração de dados e poderes de cartas. Começamos com apenas 3 dados, e numa "malha" de cartas na mesa temos uma série de poderes que vão aumentar suas possibilidades dentro do jogo. Tudo isso para finalmente pegarmos o Rei e vermos no final que consegue a maior sequência direta de dados.

Jogamos eu, Flávio, Camilo e Fel e como apenas o Camilo já tinha jogado foi basicamente um tutorial para todos, além de ensinar as regras ainda deu os "pulos-do-gato" para os novatos. Resultado, acabou ganhando com uma combinação imbatível. Bom jogo.

Depois eu, Camilo, Rogério e Fel passamos para a grande expectativa do Castelo, o Cavum. E para mim o jogo foi exatamente o que eu esperava, mais uma fantástica criação da dupla Kramer/Kiesling (a mesma dupla do Tikal, Torres, Vikings e outros).


Tabuleiro do Cavum.

No jogo somos prospectores em busca de pedras preciosas dentro das minas. Em cada rodada temos 12 ações possíveis (dentre colocar caminhos, dinamites, veios de diamantes, acampamentos e finalmente prospectar), sendo que por vez podemos realizar até 4 ações.

Depois de adquirir as pedras preciosas, os jogadores podem vender ou usá-las para realizar missões que são compradas no início de cada rodada. Depois de 3 rodadas quem tiver mais pontos é o vencedor.

A nossa partida foi bem pra aprender o jogo, então ficamos pensando muito o que fazer em cada ação o que fez o jogo ficar meio arrastado, no final o Camilo deu uma disparada na venda das pedras e nas missões e ganhou, comigo em segundo, Rogério em terceiro e Fel em último.

Depois dessa experiência queimando neurônios, nada melhor que uma corrida de patos de borracha no Duck! Duck! Go!. A mesa ficou formada comigo, Warny, Zé, Pandora, Bispo e Paulo Ricardo.


Setup inicial do Duck! Duck! Go!.

No jogo somos patos de borracha (de verdade) correndo para pegar as 3 boias e chegar no "ralo-final". A mecânica é bem parecida com o Robo Rally, escolhemos simultanêamente as cartas de movimento, abrimos e andamos com os patos, caso haja uma colisão muda-se a trajetória 180º do pato que bateu no que já estava parado. Ainda temos o pato-cachorro que vai atrás dos corredores para atrapalhar a vida.

A partida foi muito divertida e cheia das pernadas, acabou que a Pandora ganhou e levou de brinde um patinho de borracha de duas cabeças.


Aliados "pancando" no Memoir'44.

Depois eu o Zé abrimos um Memoir'44 para ver se ele conseguia me devolver a derrota do nosso último confronto, mas foi pior pra ele. Jogando de eixo ele tentou uma estratégia mais agressiva e acabou pagando pela ousadia, um massacre, 6x1 para os aliados.

Ainda deu tempo de apresentar para ele o Carcassonne: The Castle, e na primeira partida acabei ganhando com uma diferença bem grande, não conseguimos terminar a segunda, mas o Zé já estava jogando bem melhor e estava ganhando quando tivemos que parar. Agora Castelo, só ano que vem.


Carcassonne: The Castle na metade.

— — — — — — — — — — — — — —



Esses dias a coleção ficou maior com a aquisição do Memoir'44 - Operation Overlord e o mapa Hedgerow Hell, Toledo e Rumis. Já na produção de caseiros, terminei o Liberté e o Battle-Line versão bicho-papão, que até já estreei semana passada no Calabouço.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 25 - Laboratório das Peças

Ontem rolou o primeiro Laboratório das Peças, e o que seria isso? Bom, na tarde em que passamos lá no Camilo confeccionando home-mades, basicamente mexemos no jogo que ele está planejando, daí surgiu a idéia de fazermos laboratórios para play-testes, já que nos eventos fica muito complicado dar atenção aos protótipos, pois na maioria das vezes queremos é jogar coisas novas.

Pois bem, a proposta então foi que o designer interessado em testar seu jogo, combinaria um dia, ficaria responsável pela pizza e refrigerante e as "cobaias" iriam lá para testar, discutir, dar idéias, efim ajudar ao máximo a colocar o jogo na linha.


A área de cada jogador.

E ontem eu, Camilo, Shamou e Fel tivemos a tarefa de testar o CEO - The Business Boardgame do Camilo. No jogo somos empresários que estão tentando fazer com que sua marca cresça no mercado, para isso investimos em produtos, aumentamos nossa produção para atender a demanda e é claro, tentamos pegar uma fatia do mercado concorrente.

A mecânica do jogo está já bem desenvolvida, com um plano de ação que serve de base para a rodada de cada jogador, e em termos de balanceamento faltam ainda ajustes, principalmente em relação a valores (e isso é realmente muito difícil de se conseguir, só jogando mesmo).


Os três tipos de produtos disponíveis no jogo.


Os componentes do protótipo estão bem bacanas e podem facilmente funcionar para o produto final (só alguns ajustes para não ficar tão trombolhudo).

O jogo é sí (fizemos 3 rodadas testando, parando, conversando) é um heavy-game onde você tem que planejar bem suas ações, pois a grana é curta e você sempre fica pedindo dinheiro aos bancos (e fica pagando juros cada rodada, muito "vida ruim"). O tema está muito bem encaixado e você realmente tem a idéia de mercado que o Camilo pretende passar. Nessa primeira seção ficamos todos com vontade de jogar uma partida inteira, mas o Fel tinha que ir pra casa e paramos antes (o jogo demora entre 9 e 12 rodadas).


Olhem só que final bizarro no Pickomino.

Para não dizer que o povo se reuniu só para o protótipo, já que tinha um Pickomino dando mole jogamos a partida mais bizarra de todas. Para vocês terem uma idéia o Fel ganhou com 3 minhocas, eu fiquei em segundo com duas, Camilo e Shamou sem nenhuma. Agora é esperar os próximos convites, afinal ganhamos até pirulito como prêmio pela ajuda.


O nosso prêmio de participação.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Recorte, monte e jogue

A maioria dos que me conhecem sabem que eu sou adepto a confecção de jogos caseiros, as vezes para poupar uma grana, outras vezes para conseguir jogar um jogo fora de catálogo, mas sempre pela diversão que isso proporciona.

Então junto com um companheiro dos home-made, o Shamou, nós resolvemos criar um blog onde disponibilizamos material para outros loucos que assim como nós gostam desse hobby-além-do-hobby o Print and Play Brasil.



A idéia não é colocar as paradas indiscriminadamente, e sim colocar apenas os jogos grátis, remakes e jogos fora de catálogo e sempre tentando colocar o máximo possível em português.

Espero que a galera que passa por aqui goste dessa novidade e passe a curtir não apenas o prazer de jogar mas sim toda a graça no processo de montar o jogo.

sábado, 22 de novembro de 2008

Session Report : Calabouço e Sapateiros das Peças

Esse vai ser um report dois em um, pois como não escrevi logo na quinta, acabou acontecendo outro evento e vou fazer o report dos dois em um post só.

Quinta, dia 20 rolou um Calabouço especial de feriado, e como não podia deixar de ser uma presença maciça da galera. Não chegou a lotar, mas teve movimento desde as duas da tarde até sabe Deus que horas (eu saí as 4:30 e ainda tinha uma mesa com Through the Ages rolando).


Bouzada no DOG "adorando" o jogo.

Eu cheguei já eram quase 21:00h da noite, e apesar disso consegui jogar bastante coisa. Logo de cara ensinei para o Rodrigo, Guilherme e Bouzada o DOG. As duplas eram eu/Bouzada e Guilherme/Rodrigo e apesar das minhas defesas ao jogo ele não agradou. Na partida ouve uma reviravolta no placar e a "boca-maldita" do Bouzada que já tinha cantado a nossa vitoria foi crucial para que a outra dupla ganhasse.

Depois com a chegada do Carlão pegamos um Manila para jogar. Confesso que o jogo me agrada mais a cada partida, mas não faz muito meu tipo. Ele basicamente é um jogo de apostas e controle de risco, onde temos 4 tipos de produtos que vão se valorizando durante o jogo, para isso eles tem que sair do cais em barcos e chegar ao seu destino.


Os barcos do Manila chegando no cais.

O problema é que só existem 3 barcos, então a cada rodada um dos produtos fica de fora, outro fator determinante no jogo é a rolagem dos dados que movimentam o barco, fora o ataque dos piratas. A partida foi meio cada um por sí, quando todos resolveram correr para prejudicar o líder já era tarde demais, acabou que o Rodrigo ganhou com o Carlão em segundo, eu em terceiro seguido pelo Bouzada e Guilherme.

Houve uma reformulação das mesas e fiquei eu, Carlão e Rodrigo para minha primeira estreia da noite, o Thebes. Esse foi um jogo que sempre me deu vontade de jogar pelo tema. Somos arqueólogos que vão adquirindo conhecimento sobre determinadas civilizações (quanto maior o seu conhecimento, mais chances de pegar mais tesouros), então vamos "cavucar" seus territórios atrás de tesouros para depois expo-los.

O grande barato é a contagem de tempo do jogo, temos tipo um scoring-track onde marcamos as semanas que demoramos para realizar determinadas ações, então o primeiro jogador é sempre quem está mais atrás nessa contagem. Outra parte bacana são as escavações, cada lugar tem um saquinho onde são colocados os tiles a serem sorteados, caso você tire um tesouro parabéns ele fica pra você, se tirar areia ele volta para o saquinho dificultando a vida do próximo jogador.


Muitos tesouros achados no Thebes.

A nossa partida foi bem basicamente eu escavando com conhecimento médio sobre os lugares (exceto na Palestina, onde reza a lenda eu sou o tal), o Rodrigo ficando especialista em determinados lugares e só tirando areia e o Carlão meio perdido no que fazer. Resultado, eu em primeiro, Rodrigo em segundo e Carlão em último.

Depois o Carlão foi embora e como as mesas que sobraram iam demorar um bocado para terminar (tava rolando um Twilight Starfarers of Catan e um Through the Ages) resolvemos jogar umas paradinhas para dois.

Primeiro duas partidas de Battleline (versão dos monstrinhos). Foi a minha segunda estreia da noite, e o jogo é bem bacaninha. Temos 9 peões a serem disputados entre os jogadores, um deck com cartas que variam de 1 a 10 e umas cartas táticas especiais.


A versão dos monstrinhos no Battleline.

Em cada peão podemos colocar até 3 cartas fazendo determinadas formações que sejam melhores que a do adversário, quem ganhar 3 peões adjacentes ou cinco quaisquer leva. As duas partidas só foram decididas nos 5 peões e eu ganhei ambas, sendo a segunda bem mais disputada.

Depois ensinei para o Rodrigo o Carcassonne: The Castle e levei porrada. Finalmente para terminar a minha noite o pessoal do Starfarers (Cadu, Camilo, Zé e o amigo do Zé) se juntou a nós para rolar um Pickomino. Cadu como grande comedor de minhoca alheia acabou ganhando com sobra dos outros jogadores, e acabamos a noite assim.

Já hoje rolou a tarde do home-made (ou Sapateiros das Peças) na casa do Camilo. A intenção era nos juntarmos para finalizar alguns projetos que estivessem pendentes e tals, mas no final o que aconteceu foi uma grande farra onde passamos a tarde jogando conversa fora.

Para não dizer que não trabalhamos eu usei a canteadeira para terminar as cartas do meu Goldbräu Brazil e ajudei o Camilo a cortar as peças do protótipo do jogo dele (que ele me explicou e parece ser bem bacana).


O Pickomino mais bem produzido de todos.

O destaque da tarde ficou para o Pickomino feito pelo Glauco, que basicamente são peças de dominó, esuma EVA e canetinha, o resultado não é lá essas coisas, mas depois de devidamente testado (panquei geral dessa vez na "minhocada") percebeu-se que dá pra jogar na boa.

E como toda reunião de gamer não pode ficar só em um joguinho, jogamos outro, o Reiner Knizia's Flea Circus. Não vou tentar explicar o tema nem nada, por que cá pra nós, não existe tema. A mecânica é, baixa carta, pega ponto, se a carta for diferente pega do banco, se for igual a alguma da mesa pega do adversário, quando terminarem os pontos da mesa o jogo acaba quem tiver mais ganha.


O circo de pulgas do tio Knizia.

Visualmente o jogo é muito bacana, os pontos são cachorros e gatos em plástico muito bem feitinhos e pelo menos o jogo diverte. Quem ganhou foi o Rogério, mas não lembro a pontuação dos outros.

Depois que o Rogério e o Glauco foram embora ainda descemos para tomar um chopp no que acabou sendo uma tarde bem agradável, com certeza teremos outras tardes de home-made, aliás, possivelmente teremos as tardes dos beta-testers, fiquem ligados.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 15 - Torre das Peças

Sábado fui prestigiar o mais novo evento no calendário lúdico carioca, a Torre das Peças. Como é um dia em que dedico meu tempo maior à família, só pude chegar lá no Bob's (ex-NotreDame) depois das 22:00h e não pude conhecer as novidades levadas pelo Rogério.

Comecei a noite ensinando para o Léo Rossi, Shamou e Fabio Formiga o DOG. Os times ficaram divididos comigo/Formiga e Léo/Shamou e a partida foi bem divertida com o Léo se irritando muito com as "shamouzadas" do próprio. O Léo teve que dar uma saída no meio do jogo e o Fel entrou no lugar dele, mas não mudou muito o panorama, acabamos ganhando por 8x5.


O tabuleiro do DOG versão Cacá.

Depois numa mesa comigo, Fel, Léo e Paulo jogamos um Stone Age. A partida já estava ganha antes mesmo de começar, afinal o Fel "ih, esqueci da comida" na mesa a disputa ficava pela segunda colocação. E o Léo fez bonito na primeira partida dele e se soubesse das malandragens do jogo poderia até quem sabe ter ganho, eu fiz minha maior pontuação e fiquei em terceiro com o Paulo em último.


O Stone Age é um dos tabuleiros mais bonitos. Foto BGG.

Hora de conhecer jogos novos, e uma mesa capitaneada pelo Cadu e que ainda contava comigo, Zé e Fel jogamos um Cave Troll. O jogo tem cara de RPG mas na verdade é um controle de área muito bacaninha. Temos 4 heróis fodões, 3 monstros, 1 tesouro e 9 cubras para colocar no tabuleiro e pontuar as salas, a colocação deles no tabuleiro se faz através de cartas que são sorteadas (você sempre tem duas opções de escolha) e temos 4 pontos de ação para isso e para mover a galera ou executar um poder especial.

A partida foi equilibrada, e como os trolls (que é o monstro mais sinistro) sairam logo no início as combos que dão uma pontuação alta ficaram meio intáctas para mim e para o Zé. Um descuido meu na hora de finalizar o jogo acabou fazendo com que o Zé fizesse mais uma pontuação e ganhasse o jogo, comigo em segundo, Cadu um ponto atrás e Fel em último.


A masmorra do Cave Troll. Foto BGG.

A segunda novidade da noite, o Fjords, foi apresentada pelo novo amigo (e parceiro de blog) Fábio Formiga. O joguinho é super rápido de explicar e muito interessante. Somos Vikings fazendeiros que querem ter terras maiores que os vizinhos.

Para isso jogamos com pequenos tiles hexagonais que vão formando uma ilha Viking, conforme colocamos eles (esquema Carcassonne) podemos optar em colocar uma das nossas fazendas até que todos os tiles acabem. Aí começa a segunda etapa do jogo, que é a demarcação do território, essa parte é bem corrida e interessante, pois rolam umas cubreadas para fechar o caminho do adversário. Essas duas fases acontecem 3 vezes, no final somam-se os pontos e quem tiver a maior ganha.


Pequenas fazendas vikings no Fjords. Foto BGG.

A nossa partida foi disputadíssima palmo-a-palmo nas duas primeiras rodadas, mas por uma colocação ruim na terceira etapa eu acabei ferrando meu jogo, mas mesmo assim a diferença final foi de 3 ou 4 pontos.

Depois retribuí a cortesia e ensinei para ele o Glik. O problema dos jogos abstratos é que você tem que entender a mecânica e só, como não tem tema e historinha isso as vezes afasta um pouco os jogadores, então acho que o Formiga não curtiu muito o jogo, uma pena pois acho ele bastante interessante e tenho jogado ele bastante até.


Mais uma versão do GLIK. Foto BGG.

Acabei não ficando até de manhã, mas saí um pouco antes disso só (hehehehheh) e o saldo foi super positivo, parabéns ao novo evento (valeu Fel e Warny) e que as coisas continuem animadas por essas bandas.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 13 - Calabouço das Peças

Cheguei tipo 22:00h e já tinham três mesas rolando, uma com Shear Panic, outra com Age of Empires III (jogo do momento na BG-RJ e na BG-BR) e uma terceira com o Dungeon & Dragons Minis.

O Franklin chegou pouco depois de mim e trouxe o Torres. Acabando a mesa do Age recrutamos o Fel e o Bouzada e fechamos essa mesa, enquanto o resto da galera sacou um Manila.



O Torres é um jogo abstrato do Kramer que a muito tempo eu queria experimentar. O jogo é basicamente um controle-de-área 3D, temos umas torres (dã!) que vão sendo empilhadas e colocadas adjacentes formando castelos, a pontuação é feita pelo sistema altura x base e ela acontece em 3 momentos do jogo, depois da terceira pontuação quem estiver na frente ganha.

A mecânica é relativamente simples, você tem 5 pontos de ação e pode usar de maneiras diferentes (colocando cubras no tabuleiro, colocando torres, comprando cartas, movendo cubras), as cartas são bem poderosas, mas todos os jogadores tem exatamente as mesmas, então não é desbalanceado.

Nessa partida, éramos todos novatos e estávamos numa noite light, então o nível de cubreagem foi bem baixo, o que fez com que o jogo na segunda e na terceira pontuação a diferença de pontos entre os jogadores tenha sido muito pouca e as jogadas tenham ficado um tanto óbvias.


O tabuleiro fica bonito pra caramba no Torres. Foto BGG.

Mas eu gostei do jogo que além de bacana tem um visual bastante interessante. O Franklin ganhou com o Bouzada logo atrás, eu fiquei em terceiro e o Fel em último.

Depois começou a chover pra caralho (tipo MUITA CHUVA) e o pessoal acabou ficando preso no Calabouço, o pessoal que tava no Torres sacou um Race for the Galaxy.


Race for the Galaxy em andamento. Foto BGG.

Depois do Dominion realmente o Race perdeu boa parte da graça pra mim, mas mesmo assim a partida foi boa, sem grandes surpresas. Fel em primeiro seguido de perto pelo Bouzada, Franklin em terceiro e eu em último.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Weekend Report: Conservatória... das Peças

Esse fim-de-semana acabei indo para Conservatória com a família da Ana e a cidade (apesar de ter praticamente apenas duas ruas) é bem simpática e agradável, boa pra descançar... e pra jogar.

Levei umas paradas light pois só tinham não-gamers e era uma parada mais pra discontrair e passar o tempo do que para competir ou queimar a mufa.


Glik home-made. Foto BGG.

No sábado depois do café rolou uma partida de Glik com 4 pessoas, e o jogo assim fica muito bacana e congestionado, tenho gostado bem dele, e para os interessados ele é grátis (é só baixar e imprimir).

Depois à tardinha, enquanto Arthur tirava a soneca dele, eu e a patroa jogamos duas de Pickomino à dois, com mais gente é mais divertido, mas com dois fica bem interessante a marcação, ela me deu uma lavada nas duas partidas.


Minha versão do Pickomino.

Para devolver na mesma moeda saquei um Carcassonne. Jogamos com a Inns & Cathedral que pra mim é a configuração mínima, e a partida foi bem parelha até a metade, de lá para frente eu assumi a dianteira e não dei mais sopa, acabei ganhando por uns 40 pontos de diferença.


Close no meeple do Carcassonne. Foto BGG.

Mas o mais legal da viagem foi ver um novo gamer carioca pegando gosto pelas jogatinas. Quando voltamos para o quarto flagramos o pequeno Arthur numa partida emocionante de Pickomino com seu amigo galo.


Arthur e o Galo jogando Pickomino.

O grande problema é que ele ainda entende as paradas de forma muito literal, e quando ele leu que teria que rolar os dados para comer as minhocas da grelha não pensou duas vezes e mordeu a pecinha (que ficou meio prejudicada). Mas ele vai pegar o jeito.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 06 - Calabouço das Peças

O povo aqui tá se mostrando cada vez mais afim de jogar, ontem foi mais uma mostra disso, noite de quinta-feira e a lotação do Calabouço quase que esgota, tinham 21 cabeças por lá (Eu, Bouzada, Léo, Arthur, 2x André's, 2x Cadu's, 2x Rodrigo's, Isaías, Alexandre, Marcelo, Nobre, Renato, Camilo, Carlão, Zé, Paulo, Shamou e Filipe).

Eu cheguei com a primeira leva do povo, enquanto uma mesa que tinha Bouzada, Fel, Rodrigo e Paulo jogava um Tigris & Euphrates o resto da galera que já estava lá pegou para começar os trabalhos um In The Year of the Dragon (eu, Cadu, Arthur e André Boné) .


Year of the Dragon chegando ao meio do ano.

Foi de longe a minha melhor partida, mas isso não quer dizer que eu não tenha dado uns tropeções e novamente esqueci de me preparar para a seca e com 4 casas no jogo e sem nenhum arroz na mão foi um massacre que comprometeu meu jogo. Já o Arthur fazia uma partida perfeita e quando arrancou pra vitória foi pra dar lavada, o Cadu acabou me dando uma pernada na pontuação final do Buda e ficou com a segunda colocação a um ponto na minha frente, o André Boné ficou com o último.

Depois pra dar uma descontraída e enquanto esperávamos o término do Tigris e da mesa que chegou depois e tava jogando um Tikal, a galera fechou um Pickomino comigo, Carlão, Cadu, André Boné, Alexandre e Zé. Esse jogo sempre garante boas risadas e grandes cubreadas, nessa partida mostrou-se que tem gente que acaba ficando craque em pegar a minhoca e o novo Rei da Minhoca é o André "100%" Boné, eu joguei de "starvation" e fiquei em último.


Pickomino home-made com a grelha já esvaziando.

Aí a coisa ficou séria no Calabouço, eram 23:00 e um grupo de 8 sentou para uma partida de Arkham Horror e eu/Camilo, Alexandre/Marcelo e Cadu II/Zé decidimos jogar um porradeiro e pegamos o Age of Mythology e a galera que sobrou revezou em vários jogos durante as 5h seguintes.

A partida do Age foi marcada por uma rixa quase que pessoal entre os Gregos (eu/Camilo) e os Nórdicos (Alexandre/Marcelo) que foi sangrenta e custosa para todos, mas que acabou com a vantagem dos Nórdicos, que estavam com uma mão abençoada.


Mesa apertada para o Age of Mythology.

Os Egípcios ficaram só na deles e no final quase conseguem ganhar o jogo na construção da maravilha, mas os Nórdicos já estavam de olho nisso e construiram primeiro ganhando os pontos das maravilhas e dos prédios ficando em primeiro, os Gregos vieram em segundo pelos pontos comprados durante o jogo e alguns conseguidos na porrada e os Egípcios em últimos levando os pontos de maior exército.

Nisso já eram 4:30h da manhã e nego tava babando de sono, mas nem todos pois quando a gente tava indo embora estavam começando a montar uma mesa de Age of Empires III (as 4:30h da manhã!!!!!!!!!) e nego ainda nem tá de férias.


Galera jogando o Akham.

— — — — — — — — — — — — — —

Finalmente chegaram as últimas novidades que eu estava esperando, de originais o Metropolys que eu comprei com o amigo Casulo e o X-Deck do Agrícola que me foi mandado pelo amigão de Portugal Paulo Soledade.



Na área dos home-made mais uma contribuição lusitana, agora através do povo da Rede de Jogos eu fiz a expansão pro Age of Steam com o mapa de Portugal e fiz também o cartão com a mini-expansão para o Agrícola, a Through the Seasons.

domingo, 2 de novembro de 2008

Session Report : Nov. 1 - Bob's de Notre Dame

Ontem rolou um fim de noite de jogatina. Estava eu em casa de bobeira quando me liga o Fel dizendo que ele e o Filipe estavam jogando no Bob's da Tijuca (já famoso por suas sessões de Live Notre Dame) e que ficariam até tarde nessa vida. Como o filhote já estava no décimo sono e a patroa estava se encaminhando pra dormir também, fui pra lá.

Quando cheguei eles tinham terminado uma partida de 1960: The Making of the President vencida, de forma acachapante, pelo Filipe. E como a promessa era jogar jogo novo, estreia do Metropolys.



Eu acabei de comprar esse jogo (deve chegar essa semana) e a muito tempo estava curioso sobre ele. Trata-se de um jogo de controle de área com leilão, so que ao invés de usarmos dinheiro, temos prédios (que variam de 1 a 13 em três tamanhos).

Recebemos no início do jogo um objetivo secreto e uma cor específica de área que nos dá mais ponto no final, e no tabuleiro (divido em bairros) temos uns tokens que também dão mais pontos no final. O jogo é bem bacaninha e gostoso de se jogar, com certeza foi uma boa aquisição e mais um ponto para a Ystari.


Tabuleiro do Metropolys e seus prédios. Foto BGG.

Acabamos jogando duas partidas dele em menos de uma hora e meia (acredito que com jogadores "bouzadores" o jogo demore mais, mas ele é super rápido mesmo) e Filipe e Fel ganharam uma cada, enquanto eu consegui ficar em último nas duas.

Já eram meia noite e uns quebrados e resolvemos jogar um Agricola só para constar. A partida foi profissional, jogadas rápidas, crescimentos acelerados e em menos de duas horas contagem de pontos, com Fel em primeiro 10 pontos na minha frente e Filipe em último a 3 pontos de diferença. Saldo positivo para uma noite de sábado que prometia um "Super Cine" fraquíssimo.


Tabuleiro do Agricola. Foto BGG.

— — — — — — — — — — — — — —

Mais novidades na coleção, a primeira delas é a chegada do Starfares of Catan. Esse jogo é um "primo" espacial do Catan, mas com algumas melhorias bem interessantes, como o desenvolvimento da sua nave mãe, o encontro com piratas e o sistema de movimentação bacana e diferente (e que fez com que o jogo arrumasse um apelido no mínimo curioso aqui entre os jogadores). Como foi compra conjunta com o amigo Fel esse vai ficar "morando" lá no Calabouço.


Novidades na coleção.

E o outro é na linha dos "home-made", a expansão do Age of Steam, com o mapa da China e da América do Sul. Estou com a maior vontade de jogá-los, sei que tem alguns diferenciais (como a opção do El Presidente na América do Sul, que substitui a "Turn Order" na seleção de papeis e dá um de grana quando algum produto passar por Buenos Aires). As regras me foram enviadas por uma amiga do BGG (thanks Michelle) agora é só jogar.